quarta-feira, 20 de maio de 2020


God Save The Tupiniquins

Espero ansiosamente que entremos logo numa nova fase de enfrentamento e adaptação à pandemia que exclua as execráveis LIVES.
Santo Cristo! O que é isto? Uma baboseira sem fim, uma ainda incompreensível exposição de lados indigestos de várias moedas. Uma perda de tempo que engole boa parte de meus pares em horas desperdiçadas em pouca produtividade e consumo inócuo de uma espécie de Big Brother “artístico” em que raramente se vê arte em seu conceito estrito e, por que não?, digno.
O excesso nos degrada, avilta e aniquila em qualquer contexto.
Não há como contribuir socialmente para a construção de caminhos que possam nos iluminar a todos se dermos ouvidos a tanto palavrório externo.
Constrangedoras são as tietagens (que perduram desde tempos pré-pandemia) que se tornaram valores mórbidos comuns na sociedade.
Constrangedores são o bradar e o espernear coletivos de artistas que tentam segurar desesperadamente a chance de alguma voz na mídia ou de garantir seu dim-dim a médio e longo prazos.
A arte tem se excluído da arte.
Boa parte das LIVES anda se lixando para a arte.
Precisamos arregaçar as mangas de fato, minha gente, e construir do zero o que já estava no zero.
O pensar já é um começo. Mas para isso é necessário que sejam desligados os aparelhos que veiculam as impostas baboseiras, sem medo de ser feliz, sem medo do sentimento imbecil e ameaçador de “Grande Perda” que possa nos afligir.
Não nos percamos de nós mesmos!
E, antes que eu me esqueça, FORA BOLSONARO!

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