Pense em quantos anos foram necessários para chegarmos a este anoquantas cidades para chegarmos a esta cidadee quantas mães, todas mortas, até tua mãequantas línguas até que a língua fosse estae quantos verões até precisamente este verãoeste em que nos encontramos neste sítioexatoà beira de um mar rigorosamente iguala única coisa que não muda porque muda semprequantas tardes e praias vazias foram necessárias para chegarmos ao vaziodesta praia nesta tardequantas palavras até esta palavra, esta
Arte, poesia, cinema, literatura, música, cultura popular: reflexões, considerações, aforismos, poemas...
terça-feira, 25 de abril de 2017
Um poema de Ana Martins Marques:
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