God Save
The Tupiniquins
Espero
ansiosamente que entremos logo numa nova fase de enfrentamento e adaptação à
pandemia que exclua as execráveis LIVES.
Santo
Cristo! O que é isto? Uma baboseira sem fim, uma ainda incompreensível
exposição de lados indigestos de várias moedas. Uma perda de tempo que engole
boa parte de meus pares em horas desperdiçadas em pouca produtividade e consumo
inócuo de uma espécie de Big Brother “artístico” em que raramente se vê arte em
seu conceito estrito e, por que não?, digno.
O excesso
nos degrada, avilta e aniquila em qualquer contexto.
Não há como
contribuir socialmente para a construção de caminhos que possam nos iluminar a
todos se dermos ouvidos a tanto palavrório externo.
Constrangedoras
são as tietagens (que perduram desde tempos pré-pandemia) que se tornaram
valores mórbidos comuns na sociedade.
Constrangedores
são o bradar e o espernear coletivos de artistas que tentam segurar
desesperadamente a chance de alguma voz na mídia ou de garantir seu dim-dim a
médio e longo prazos.
A arte tem
se excluído da arte.
Boa parte
das LIVES anda se lixando para a arte.
Precisamos
arregaçar as mangas de fato, minha gente, e construir do zero o que já estava
no zero.
O pensar já
é um começo. Mas para isso é necessário que sejam desligados os aparelhos que
veiculam as impostas baboseiras, sem medo de ser feliz, sem medo do sentimento
imbecil e ameaçador de “Grande Perda” que possa nos afligir.
Não nos
percamos de nós mesmos!
E, antes
que eu me esqueça, FORA BOLSONARO!